HISTÓRIA

para alguns,um simples xingamento ,uma pequena brincadeira pode ser superada,CERTO?

veja o caso a seguir:
Megan, uma adolescente que tinha dificuldade de fazer amigos e era muito sensível. Megam já tinha sido diagnosticada com um quadro grave de depressão e estava recebendo tratamento farmacológico para tanto. Com o fracasso de sua tentativa de se relacionar no mundo real, Megan resolveu tentar o mundo virtual (MySpace). Megan começou a receber mensagens de um personagem fictício criado por sua vizinha e a filha. Aparentemente, esse personagem queria ter um romance com Megan, mas logo ela começou a receber mensagens que a perseguiam continuamente, chamando-a de gorda, prostituta, mentirosa e coisas piores. Megan ainda tentou se defender, mas pouco tempo depois se enforcou com um cinto. Neste caso, já havia uma tendência ao suicídio antes deste cyberbullying. Megan se suicidaria se já não fosse depressiva? É provável que não. Mas é fato que os agressores sabiam da vulnerabilidade de Megan e qualquer adulto com bom-senso sabe que não se deve difamar e agredir verbalmente, muito menos pessoas que já possuem problemas psicológicos. Os agressores seriam culpados pela morte de Megan? Difícil de afirmar, mas vale lembrar que Dan Olweus, o primeiro a relacionar a palavra “bull” ao fenômeno, o fez ao pesquisar as tendências suicidas entre adolescentes e descobrir que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de ameaça e que, portanto, bullying era um mal a combater. Portanto, apesar de não se pode dizer que o bullying por si só é responsável pela morte de alguém, pode-se supor que ele é um potencial deflagrador do comportamento suicida.

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